quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

PLANEJAMENTO E MARKETING IMOBILIÁRIO: Personalização e ousadia para conquistar compradores exigentes


Compreender os desejos e necessidades envolvidos em cada uma das relações entre a empresa e seus públicos, sem perder de vista o conjunto, a fim de empreender ações ousadas e que atendam os diferentes perfis de clientes. Segundo palestra ministrada pela proprietária da Nuna Planejamento e Marketing Imobiliário, Adriana Samaan, nesta semana, em Curitiba, esta deve ser a diretriz para a implantação de estratégias de marketing numa nova configuração do mercado imobiliário, com forte presença das empresas nacionais. “Neste novo cenário o grande desafio é reinventar o marketing de maneira que ele possa contribuir com um novo olhar sobre o consumo e suas consequências, construindo uma sociedade mais responsável e mais crítica e, portanto, mais racional”, defende.
Para Adriana, estruturar o ambiente organizacional para o atendimento de diferentes demandas é o primeiro passo para posicionar a marca de maneira positiva no mercado, agregando valor aos produtos e serviços ofertados. Para isso, é necessário estabelecer critérios para a contratação, mensuração e relacionamento com colaboradores, fornecedores e concorrentes, participar efetivamente de entidades e associações afins ao negócio, avaliar a importância da opinião de ex-clientes no planejamento estratégico, definir papel, responsabilidade e atuação da empresa na sociedade e identificar as particularidades de perfis e de canais de comunicação com os clientes. “Também é importante investir constantemente em pesquisa, atendimento, personalização, qualidade, treinamento e capacitação, bem como estabelecer relações que priorizem o conhecimento, a parceria e o comprometimento. Isto vai possibilitar que a empresa cresça e se desenvolva de maneira sustentável e harmônica”, sugere Adriana.
Atenção especial também deve ser dada às mudanças de comportamento e exigências dos consumidores, que cada vez mais priorizam a inovação, o bem-estar, a conexão, a satisfação, a integração, a curiosidade e o status. “É preciso fazer um trabalho na contramão, ou seja, a partir das necessidades dos clientes, oferecer diferenciais que façam mais sentido para ele. Esforços devem ser empreendidos na busca de maior flexibilidade e personalização dos espaços, unindo estética e economia”, destaca Adriana.
Os mesmos cuidados devem ser tomados no planejamento e elaboração do empreendimento, bem como na comunicação com o consumidor. Esta deve ser criativa, honesta e humanizada. “É fundamental que se estabeleça uma troca entre o cliente e a empresa. Que o comprador participe do processo, sem se sentir invadido”, comenta Adriana. Um ponto de venda que transmita o conceito da organização e da marca, sendo projetado para todos, e ferramentas virtuais dinâmicas, interativas e com atualização periódica, também auxiliam na comunicação e fixação da marca e da empresa. “Não existe ação de marketing no mundo capaz de reverter uma resposta mal educada ao telefone, o cheiro de tinta que invade o carro do folheto mais barato, ou o banheiro mal cuidado da empresa”, comenta.
Para as pequenas empresas do mercado imobiliário, Adriana aponta a atuação em nichos de mercado, que priorizem investimentos em praças que não alcançaram integralmente seu mercado potencial ou em novos produtos e serviços que possibilitem novas distribuições e novos mercados, como boas oportunidades de negócio. “Acompanhar as tendências, como a relação cada vez mais estreita entre casa e trabalho, a convergência tecnológica, a relação de consumo temporária, e o conceito da casa como clube é uma fonte recomendada para que as empresas com verbas de comunicação e marketing menores possam se tornar referência em sua área de atuação”, diz Adriana.

Fonte: ParanáShop

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Financiando um imóvel? Entenda como as parcelas são corrigidas.

      INCC, CUB, IGP-M. Essas siglas são familiares para você? Se você está financiando um imóvel e a sua resposta for negativa, é melhor começar a prestar mais atenção nelas. Isso porque estes são alguns dos índices utilizados para corrigir as parcelas do financiamento imobiliário; lembrando que correção monetária é diferente de juros.
      Os juros que compõem as parcelas são referentes ao valor que se paga pelo empréstimo do montante que o comprador não quita à vista e opta por financiar, enquanto a correção monetária atualiza o valor do bem para recuperar os efeitos da inflação.
      Entendendo cada índice

      O INCC (Índice Nacional da Construção Civil), calculado todos os meses pela FGV (Fundação Getúlio Vargas), corrige as parcelas de imóveis na planta ou em construção, até que estejam prontos. Este índice atualiza o valor pago pelo cliente conforme a variação dos preços dos materiais de construção e os salários pagos para os trabalhadores da construção civil.
      O CUB (Custo Unitário Básico), assim como o INCC, é outro índice que pode ser utilizado para atualizar as parcelas de imóveis não prontos. Calculado pelo Sinduscon (Sindicato da Indústria da Construção) de cada estado, o índice considera o preço dos materiais, equipamentos, despesas administrativas, entre outros itens.
      Já o IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado), calculado também pela FGV, é usado somente nos financiamentos direto com a construtora para corrigir os valores das prestações de imóveis prontos. O índice considera o IPA (Índice de Preços por Atacado), o IPC (Índice de Preços ao Consumidor) e o INCC.
     Por fim, há a TR (Taxa Referencial), definida todo mês pelo Banco Central, segundo a remuneração média das aplicações bancárias, e utilizada pelos bancos para corrigir as parcelas do financiamento.

Fonte: Infomoney