Santa Catarina tornou-se em outubro o primeiro Estado do país a aderir à segunda fase do programa Minha Casa, Minha Vida. Durante solenidade realizada em Florianópolis, o ministro das Cidades, Mário Negromonte, anunciou a liberação de R$ 5 bilhões para a construção de 75 mil unidades residenciais em cidades catarinenses até 2014. O número é três vezes maior do que as 24 mil unidades estipuladas na primeira fase, meta que acabou superada com folga (33 mil).
Na solenidade, prefeitos de 55 municípios catarinenses aderiram à segunda etapa do programa do governo federal. – contra 26 na primeira etapa.Das 75 mil unidades anunciadas pelo ministro para SC, de um total de 1,2 milhão no país, mais de 20 mil serão destinadas às famílias com renda mensal de zero a três salários mínimos (R$ 1,6 mil).
O valor dos imóveis para esta faixa é de até R$ 56 mil na Capital e região metropolitana, de R$ 48 mil nas cidades com população entre 20 mil e 50 mil habitantes, e R$ 52 mil nas demais localidades. Entre os municípios da lista estão Balneário Camboriú, Blumenau, Chapecó, Lages, Criciúma, Joinville, Rio do Sul e Palhoça. O programa prevê um padrão mais elevado de construção nesta etapa, que inclui área construída maior, revestimento cerâmico em todas as paredes da cozinha e do banheiro e até aquecimento solar.
– É importante que essas novas moradias se tornem um bairro da cidade e não uma futura favela. Por isso, é vital a mobilização dos governos em oferecer escolas, creches e áreas de lazer nesses locais – afirmou o ministro Negromonte.
Em Florianópolis, a primeira etapa do Minha Casa, Minha Vida fracassou. Não houve nenhum empreendimento contratado para a faixa de zero a três salários. Isso apesar de uma fila de espera de 14 mil famílias. Prefeitura e construtoras alegaram que os altos preços dos terrenos na Capital inviabilizam a construção deste tipo de imóvel.
Florianópolis estuda a doação de terrenos
A promessa é de mudança nesta etapa. O superintendente da Caixa em SC, Roberto Carlos Ceratto, afirmou que a prefeitura estuda a doação de 10 terrenos para a construção de unidades destinadas à baixa renda. Segundo ele, os 14 mil inscritos na primeira fase não terão prioridade agora. Em todo o país, o investimento previsto pelo programa de habitação será de R$ 125,7 bilhões.
A promessa é de mudança nesta etapa. O superintendente da Caixa em SC, Roberto Carlos Ceratto, afirmou que a prefeitura estuda a doação de 10 terrenos para a construção de unidades destinadas à baixa renda. Segundo ele, os 14 mil inscritos na primeira fase não terão prioridade agora. Em todo o país, o investimento previsto pelo programa de habitação será de R$ 125,7 bilhões.
Fonte: Diário Catarinense